Retratar a maternidade sempre exerceu fascínio sobre os artistas. Desde o renascimento até os dias atuais contamos com uma enorme variedade de representações.
Durante o renascimento retratos de mães com seus filhos não era algo comum.
Em decorrência disso, a imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus permitiu que a figura da mãe terna e cuidadosa fosse eternizada na arte.
Durante o Rococó e o período Neoclassicista, a figura da mulher estava profundamente ligada ao papel de mãe.
Assim o retrato da mulher com a presença dos filhos foi se popularizando cada vez mais.
Os Impressionistas rompem com a função formal do retrato, a pintura passa a ter uma função muito mais subjetiva, aonde se busca captar a "essência do momento".
Na obra acima podemos observar uma mãe na sua intimidade, calidamente olhando seu bebê com um sorriso de satisfação na face.
Durante o efervescente início do século XX surgiram diferentes vanguardas, que permitiram aos artistas total liberdade criativa.
Dessa forma a figura materna passa a ser mostrada de novas maneiras.
Na imagem acima vemos uma parte da pintura "As Três idades da Mulher". A mãe possui uma qualidade ligeiramente sonhadora, assim como a criança.
Este é um elemento que costuma ser infundido nas pinturas simbolistas.
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